AEAPR-Curitiba comemora reconhecimento de Alysson Paolinelli – O homem que reinventou a Agricultura no Brasil!

19/04/2021

Indicação do Engenheiro Agrônomo ao Prêmio Nobel da Paz 2021 demonstra valorização do profissional no desenvolvimento do País e fortalece a categoria

A importância do profissional Engenheiro Agrônomo no desenvolvimento do agronegócio brasileiro e a valorização da categoria profissional vem sendo uma luta da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná – Curitiba (AEAPR-CURITIBA) há mais de 45 anos. Por isso, a indicação do Engenheiro Agrônomo Alysson Paolinelli ao Prêmio Nobel da Paz 2021 fortalece ainda mais essa empreitada em prol da Agronomia.

Para o presidente da AEAPR-Curitiba, Luiz Antonio Corrêa Lucchesi, a formalização da indicação de um Engenheiro Agrônomo ao Prêmio Nobel da Paz, protocolada em janeiro pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), pelo professor Durval Dourado Neto, diretor da organização, é um grande passo para o reconhecimento da importância do profissional no desenvolvimento do Brasil e do mundo. Além disso, demonstra a magnitude do agronegócio brasileiro na luta contra a fome mundial, bem como o acesso da população à alimentos de qualidade e diversificados, em busca da segurança alimentar e da saúde da população no mundo.

“Em 2020, o agronegócio brasileiro fez o País crescer frente à pandemia, além do Brasil ser fonte de exportações para outros continentes, alimentando o mundo. A produção agropecuária nacional é a potência que move a economia do País e coloca o Brasil em destaque no mundo. A Engenharia Agronômica tem um papel primordial nesse progresso, junto ao produtor rural”, valida Lucchesi.

Sendo assim, a AEAPR-Curitiba comemora e apoia a indicação do Engenheiro Agrônomo Alysson Paolinelli (84 anos) que atuou como professor, secretário de Estado, ministro da Agricultura, membro do Congresso Nacional e líder rural no desenvolvimento de sistemas de produção e uso racional dos recursos do bioma do cerrado brasileiro, dando início à revolução agrícola tropical.

Sua carreira teve início na década de 1970, quando o Brasil passou a ser uma das maiores potências agrícolas do mundo, garantindo a autossuficiência alimentar e a redução do custo do consumo das famílias. Paolinelli é um entusiasta da agricultura tropical para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Sua atuação recebe destaque em relação à criação e reorganização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), fortalecendo sobremaneira o elo da pesquisa agropecuária no Brasil; contratação de mais de 1.000 profissionais no primeiro ano da Embrapa; integração com universidades e iniciativa privada; Envio de pesquisadores para o exterior com o objetivo de adquirir conhecimentos que pudessem ser aplicados aos biomas brasileiros; Criação da Empresa Brasileira de Extensão Rural (Embrater) para transferência das inovações para o agricultor; Ampliação do acesso ao crédito. Desde o início de suas ações no início da década de 70, e em reconhecimento por suas conquistas, muitas turmas de formandos em Engenharia Agronômica no Brasil o convidaram para ser o paraninfo na colação de grau. Em publicações sobre a sua indicação ao prêmio, Paolinelli fala que ainda existem muitos desafios pela frente, tais como a segurança alimentar aliada à sustentabilidade e atender à crescente demanda mundial por alimentos.

Entre fevereiro e março, o Comitê Nobel Norueguês elabora uma lista final de candidatos. Ao longo do ano até outubro, os membros do comitê analisam as indicações finais e anunciam o vencedor do prêmio. A AEAPR/Curitiba tem uma grande expectativa de que o Engenheiro Agrônomo Alysson Paolinelli seja o laureado com o Prêmio Nobel da Paz, dando nobreza ao pujante agronegócio brasileiro.